Celso Fonseca
ANTÔNIO DO AMARAL ROCHA Publicado em 09/12/2011, às 13h00 - Atualizado às 13h05
Guitarrista, cantor e compositor revisita deliciosa sonoridade oitentista
Celso Fonseca, autor de “Sorte”, sucesso na voz de Gal e Caetano em 1986, tem uma capacidade impressionante de fazer melodias agradáveis. As 12 canções de No Meu Filme, seu 15o álbum, são perfeitas para serem ouvidas no carro em alta velocidade, com as janelas abertas e o vento batendo no rosto. Também funcionam como trilha sonora perfeita para festas ou baladas. São temas alegres, cujas letras remetem a um dia de sol aberto, céu azul e paisagem carioca. Mas isso não quer dizer que seja um disco de bossa nova, estilo “barquinho, banquinho e violão”. Aqui a sonoridade é outra e se liga a um certo balanço do pop da MPB dos anos 80, Gilberto Gil especialmente, e aos metais de levada black. Tanto a guitarra competente executada pelo próprio Celso Fonseca assim como os metais arranjados por Serginho Trombone e as cordas de Eduardo Souto Neto pressupõem uma fruição dançante. Para comprovar isso, é só ouvir “Alegria de Viver”, uma espécie de manifesto do álbum ou “E Agora Dancei” e tente ficar parado.
Fonte: Universal
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