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O Amor É uma Religião

Paulo Carvalho

Pedro Antunes Publicado em 14/02/2013, às 12h51 - Atualizado às 12h52

Músico torna suas criações descrições das fases do luto do amor

Religião das mais antigas, venerada, destruidora e ilusória, o amor é o tema central do segundo trabalho de Paulo Carvalho. Depois de De Longe, de 2007, ele soa maduro. Através das canções, ainda sofre de desamor e perdas. São 12 faixas, sendo dez de autoria própria e duas versões, de Luiz Melodia (“Solando no Tempo”) e Jorge Mautner e Rodolfo Grani Jr (“Aeroplanos”). Em sintonia fina com a banda e seus produtores, Yury Kalil e Régis Damasceno, Carvalho traz as fases do luto amoroso transformadas em canção. Tem a desilusão (“Conta-gotas”), o falso sentimento de bem-estar (“Sem Pressa”), a necessidade de mudar tudo (“Do Avesso”), a insegurança (“Segredo”) e o fim da esperança (“Dreamer”). Chega ao ápice com “Sóis”. Nela, questiona o amor através da ciência, dos átomos e das leis da física. Uma batalha perdida. Neste caso, amor, como religião, vence qualquer lógica – ou é possível explicar como um coração em frangalhos continua a bater?

Fonte: Suite 17/Deck

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