O Homem de Aço

Zack Snyder

Maria Fernanda Menezes

Publicado em 10/07/2013, às 14h12 - Atualizado às 14h14
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<b>SALVADOR DO MUNDO</b> Cavill se esforça como o novo Superman - Divulgação

Renovado, Superman volta às telas em trama confusa e com o potencial diluído

Para apreciar o novo filme do Superman, é preciso certo desprendimento. Em primeiro lugar, afastar o cálice da comparação com os predecessores. O diretor Zach Snyder rege uma trama com altos e baixos criada por Christopher Nolan. Pelo menos Henry Cavill honra a capa e convence como Clark Kent. No tempo presente, ele é um andarilho em busca de respostas aos poderes extraterrenos, que seu pai adotivo, Jonathan (Kevin Costner), insiste que fiquem escondidos até que a humanidade esteja pronta para eles. Cenas magistrais em flashback da infância de Kent na Terra se alternam à cansativa e confusa exposição do planeta Krypton: à beira da destruição, o cientista Jor-El (Russell Crowe) se recusa a colaborar com o General Zod (Michael Shannon) e povoar o Universo com bebês kryptonianos gerados artificialmente e sustentados por um Codex. Mesmo com a trilha sonora perfeita de Hans Zimmer, o filme cai de vinho a água com personagens subutilizados, clichês ruins, humor fraco e falta de charme. Caso não precisasse ser um filme de férias de verão, O Homem de Aço poderia render mais.

Elenco: Henry Cavill, Amy Adams e Russell Crowe

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