Of Montreal
Gaia Passarelli Publicado em 09/03/2012, às 13h35 - Atualizado às 13h38
Banda norte-americana se perde em meio a faixas arrastadas e confusas
O 11º álbum do Of Montreal é mais psicodélico e viajandão do que o esforçado trabalho anterior. Aqui, a banda de Kevin Barnes pira bonito, com direito a um delírio de oito minutos (“Exorcism Breeding Knife”). Paralytic Stalks tem dois ótimos momentos: “Dour Percentage”, que carrega alguma das características mais legais do of Montreal, com a voz aguda de Barnes, uso de instrumentos de sopro e velocidade oscilante; e “Ye, Renew the Plantiff”, música mais enérgica do álbum, carregada de guitarra, mas que desanda a partir da metade, quando se torna uma colagem melódica, confusa e interminável. É exatamente o que acontece com o disco daí em diante, com a raiva confessional de Barnes (ele cita a complicada relação com a esposa, Nina, em vários momentos) dando lugar a faixas extensas, cansativas e repetitivas. Curiosidade: São Paulo é personagem numa passagem rápida. A cidade (que recebeu o of Montreal em fins de 2010) aparece na letra da boa “Wintered Debts”.
Fonte: Deck
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When Was The Last Time
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