Blur
Carlos Eduardo Lima
Publicado em 14/02/2013, às 12h48 - Atualizado às 12h49Disco ao vivo mata saudades de hérois do britpop
A pergunta é: vale a pena investir sua grana suada em um novo disco duplo do Blur gravado ao vivo no Hyde Park, dois anos depois do lançamento das duas versões de All The People, show que marcava o reencontro da banda de Damon Albarn e Graham Coxon com o público após um bom tempo? A resposta é: sim, vale. Primeiro porque o Blur é aquele tipo de grupo que nunca decepciona em cima do palco. Parklive também marca duas grandes ocasiões. Gravado em 12 de agosto de 2012, ele celebra o 21º aniversário do Blur e marca uma espécie de cerimônia alternativa do encerramento dos jogos olímpicos. Enquanto a pirotecnia rolava solta no Estádio Olímpico, no velho e tradicional Hyde Park, uma multidão assistia ao desfile de clássicos dos anos 90 do calibre de “Girls And Boys”, “Tracy Jacks”, “Parklife”, “Beetlebum”, “Song 2”, além da nova canção “Under The Westway”. Tão importante quanto o Oasis em termos de paternidade do britpop, o Blur adentra 2013 com a possibilidade de um novo disco de inéditas. Mas discos ao vivo, mesmo que surjam em excesso, são bons sinais de que a chama ainda queima no coração desses jovens senhores quase cinquentões.
Fonte: EMI