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Peste

Claustrofobia

LUIZ CÉSAR PIMENTEL Publicado em 09/03/2012, às 12h42 - Atualizado às 12h45

Banda do interior paulista se consolida como força motriz do nosso metal

Desde que lançou o clássico Thrasher (2002), e o excelente I See Red (2009), o Claustrofobia vem brigando pelo lugar no pódio entre as melhores bandas de metal no Brasil. Com este Peste, a concorrência ao Sepultura, Krisiun e Korzus no metal extremo ficou equilibrada. É o primeiro disco do grupo de Leme (interior de SP) inteiro em português, e o primeiro pelo selo metal da Monstro Discos, Sangre. Se antes trafegavam quase exclusivamente pelo thrash oitentista, agora flertam com sonoridade tão mais crua quanto contemporânea. As batidas de Caio D’Angelo soam por vezes pele-esticada e quebradas como as do Slipknot e por outras tangenciam o blastbeat death metal. O som está tão mais direto quanto técnico, como se os quatro tivessem gravado ao vivo. Além das letras em português, há o samba mais pesado da história (ou metal mais sambado, tanto faz) “Nota 666”, com participação do Batuque de Corda. Mas não se fie a isso. Claustrofobia é saraivada de pancadas na cara. São dez cacetadas em 35 minutos do disco novo. Ou como o vocalista e guitarrista Marcus D’Angelo define, “É pior que febre – é peste”.

Fonte: Sangre/Monstro Discos

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