Philm
Luiz Cezar Pimentel Publicado em 19/01/2015, às 09h46 - Atualizado às 10h03
FIRE FROM THE EVENING SUN, segundo álbum do Philm, apenas tangencia o metal extremo. A identificação da banda é bem maior com os projetos paralelos dos quais Dave Lombardo fez parte nos hiatos de Slayer, principalmente no Fantômas, de Mike Patton. A verdade é que o trio, completado por Gerry Nestler (guitarra) e Pancho Tomaselli (baixo), atira para todas as direções. São 12 músicas em que nenhuma se parece com a anterior. Às vezes, o Philm soa meio System of a Down, como em “Train”, a faixa de abertura. Ou então o trio parece um Primus que vira crossover no final da música que batiza o disco. De repente, dão uma guinada de 180 graus para uma linha harmônica e melódica à Rage Against the Machine em “Lady of the Lake” ou elaboram uma trilha fantasmagórica para um filme modernoso em “Lion’s Pit”. Há ainda assopros stoner, jazz oriundo do inferno, recados thrash diretos no queixo ou um final com piano e trompete. Há para tudo, mas não para todos. Experimentalismo demais não é para a maioria.
Fonte: UDR Music
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