Carne Doce
Gabriel Nunes Publicado em 20/09/2016, às 15h44 - Atualizado em 27/09/2016, às 11h37
Com uma linha lírica e melódica mais bem definida que a da estreia homônima (2014), Princesa dá sequência consistente à carreira dos goianos. A cantora e compositora Salma Jô constrói pequenas parábolas através de sua visão feminina do mundo. O trabalho acentua o que há de mais lúdico, poético e melancólico no som do quinteto. Aqui, transitamos entre extremos: do deboche escrachado de “Cetapensâno” à sutil ironia de “Sereno”, passando pela subversiva “Princesa” que, em uma voz masculina, soaria como um pastiche de cantadas sem inspiração. Outras canções refletem o tom confessional da tímida estreia, como é o caso de “Amiga”, que dialoga com a fobia e com o isolamento social. Já em “Falo”, clímax do disco, Salma traduz em música a desigualdade de gênero enquanto vocifera: “Não vai ter quem te acuda quando eu quiser te capar”.
Fonte: Independente
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