Blues Etílicos
Marcos Lauro Publicado em 15/10/2013, às 13h18 - Atualizado às 13h41
Nuno Mindelis e Blues Etílicos seguem dando substância ao gênero
Lá na sua origem, o blues remetia aos cantos de trabalho e de lamento dos negros norte-americanos. Hoje, o ritmo fala basicamente sobre dois temas: amor e boemia. E dois lançamentos nacionais se encarregam de dividir esses assuntos. O Blues Etílicos trata das questões boêmias – agora com mais propriedade, já que a banda tem sua própria cerveja artesanal desde 2012. A música que dá nome ao disco, “Puro Malte”, é uma ode a essa bebida e a todas as outras que não são feitas em larga escala. Na estrada desde 1985, a banda usa também o bom humor e pode fazer um blues sobre um cachorro sem soar caricata (“Joko Loco” abre o disco e fala sobre um buldogue que teme o barulho de rojões). A ótima instrumental “Cracatoa” deixa o tom mais sério e é seguida pela inusitada versão de “Cotidiano no 2”, de Toquinho e Vinicius de Moraes.
Fonte: Substancial Music
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