Gaspar
Marcos Lauro Publicado em 24/03/2015, às 17h14 - Atualizado às 17h17
O tempo em que um disco de rap continha apenas o batidão grave e a voz do MC ficou, definitivamente, para trás. Depois de Criolo, Sombra, Rael e tantos outros que resolveram se arriscar além dos beats, chega Rapsicordélico, disco solo de Gaspar, vocalista do tradicional grupo Z’África Brasil. O pandeiro, o cavaquinho e o tambor dão o tom a atabaques, berimbaus e beats eletrônicos para fazer um rap que vem carregado
da mistura entre a África e o Nordeste brasileiro. Se algumas músicas, como “Guerreiro de Aruanda” (com Emicida), invocam as raízes africanas, outras, como “Rapinbolada” (com Zeca Baleiro), trazem o repente e outros ritmos regionais para rimar com o rap. Na belíssima “O Tesouro”, Gaspar encarna um contador de histórias do tempo de Zumbi dos Palmares e diz que a verdadeira riqueza está em conhecer as nossas raízes.
Fonte: Independente
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