Skrillex
CHRISTOPHER R. WEINGARTEN Publicado em 09/04/2014, às 07h03 - Atualizado às 07h05
Produtor deixa um pouco as esquisitices e prepara disco mais acessível
Skrillex ficou famoso ao criar batidas transgressoras que rumavam ao futuro. Os hits dele não pareciam canções – lembravam mais o som de um Transformer engolindo um Vortex. Para aqueles céticos que reclamavam que com suas batidas sintéticas ele “não fazia música”, um aviso: Skrillex parece ter ouvido as reclamações. Em Recess, ele aparece mais coeso, alegre e bem ajustado. O produtor só quer fazer o pessoal dançar, não apenas bater a cabeça como louco. Parece fazer sentido que o cara que abriu as portas para o lado mais agressivo da dance music agora esteja retrocedendo. Tudo em Recess é sofisticado e convidativo. Os exemplos são claros: “Coast is Clear”, que tem a participação de Chance the Rapper, ecoa a explosão do two step do fim da década de 1990, e “Dirty Vibe” é um techno hardcore. Ainda assim, dá para achar em Recess traços essenciais do estilo de Skrillex: os finais sufocantes, as cadências industriais e os vocais distorcidos que parecem transmissões alienígenas. Goste ou não dele, é preciso reconhecer: Skrillex está na frente do pop mais avançado que temos no momento.
Fonte: Warner
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