Saulo Duarte e a Unidade
PEDRO HENRIQUE ARAÚJO
Publicado em 14/12/2012, às 17h13 - Atualizado às 17h14Paraense estreia mostrando referências regionais, mas não esquece o pop
Saulo Duarte é brega, carimbó, pop, soul e reggae. Com produção de Carlos Eduardo Miranda, Mauricio Tagliari, Klaus Sena e do próprio cantor, o debut e é recheado de boas participações. Do Acre vêm Diogo Soares (vocalista do Los Porongas) e o talentoso guitarrista João Eduardo (ex-Porongas). O abre-alas é a balada pop “Amor de Piração”. A faixa seguinte, “Mistério no Olhar”, dá o tempero de carimbó. “Não Vale a Pena” podia facilmente ser interpretada por Erasmo Carlos. Tulipa Ruiz abrilhanta “Onze Horas”. E “Essa Semana”, entre as melhores do disco, tem na essência o sofrimento típico de Odair José. Duarte conseguiu condensar em 11 faixas muitas estradas musicais brasileiras, mas isso não pode ser confundido com falta de direção. O cantor é um pouco de tudo, mas sem compromisso com bandeiras.
Fonte: YB Music/Baritone