Cantora se mostra cada vez mais madura e acessível em quinto álbum - divulgação

Segunda Pele

Roberta Sá

MARCOS LAURO Publicado em 13/02/2012, às 10h59 - Atualizado às 11h01

Cantora se mostra cada vez mais madura e acessível em quinto álbum

O novo disco de Roberta Sá não prioriza o samba. Isso pode render boas surpresas para quem já conhece a carreira da cantora. E também porque é um disco mais alegre, com tons mais coloridos e menos introspectivo. A levada de “Bem a Sós”, a felicidade de “O Nego e Eu” e o frevo de “Deixa Sangrar” – versão da música de Caetano Veloso gravada por Gal Costa – servem para comprovar a tese. Roberta procurou se cercar de bons compositores da sua geração, como Rubinho Jacobina, João Cavalcanti e Lula Queiroga, incluindo até a sua primeira gravação em espanhol: “Esquirias” é uma composição do uruguaio Jorge Drexler, que aproveitou a vinda para o Rock in Rio e dividiu o microfone com a brasileira. Encerrando o disco, “No Arrebol”, de Wilson Moreira, que se transformou num reggae. No encarte, uma cantora menos “menina”, mostrando uma mudança de postura. Aos 31 anos, Roberta alcança a maturidade musical e se sente mais livre para arriscar, como em “No Bolso”, parceria com o marido, Pedro Luis.

Fonte: Universal Music

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