Erasmo Carlos
CARLOS EDUARDO LIMA Publicado em 08/09/2011, às 12h15 - Atualizado às 12h23
Tremendão segue em boa fase, mas o disco poderia ser ainda melhor
O veterano ídolo experimenta um período próspero nos quesitos criatividade e bom humor. É bom lembrar que Erasmo ficou inativo em termos de canções inéditas entre 1988 e 2000 e que sua década 00 só se salvava pela existência de um bom disco autoral, Pra Falar de Amor, de 2001 e, mais recentemente, de Rock’n’Roll (2009). Sexo é inferior a esses dois trabalhos, ainda que tenha bons momentos. Contrariando o mote marqueteiro de seu atual momento, Erasmo falha nos momentos mais rock e acerta bem perto do alvo nas boas baladas em que ele assina letra e música, como “Apaixocólico Anônimo”, “E Nem Me Disse Adeus” e “Amorticídio”, além da fértil parceria com Nelson Motta em “Santas Mulheres Santas”. A participação de João Barone, Torcuato Mariano e Frejat, além da presença constante de Liminha, seja como produtor, seja como guitarrista, confere a Sexo uma boa pegada, ainda que tudo soe meio uniforme demais, limpo demais, quase pendendo para o anticlímax sonoro, ficando com a pouca voz de Erasmo e seu talento de compositor a responsabilidade de manter o interesse ao longo das 12 faixas. Ele consegue em alguns momentos e falha em outros, como todo homem em relação ao sexo.
Fonte: Coqueiro Verde
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