Santana - divulgação

Shape Shifter

Santana

Carlos Eduardo Lima Publicado em 06/07/2012, às 16h38 - Atualizado às 16h41

36º disco marca o retorno de Santana ao formato que caracterizou sua carreira

Saem as colaborações de gosto duvidoso dos últimos trabalhos realizados na década de 2000, que chegaram a colocar em xeque a sua capacidade como músico relevante, e voltam as longas viagens guitarrísticas dos velhos tempos. Bem melhor assim, seu estilo é facilmente reconhecível e sua queda pela espiritualidade se mantém como o principal tema de suas canções, além da latinidade de sempre. Também está de volta um colaborador de longa data, o excepcional baterista Chester Thompson, além do filho de Santana, Salvador, nos teclados, e o clima é de retorno ao lar. As primeiras notas de “Angelica Faith”, por exemplo, evocam a introdução de um de seus maiores clássicos, “Samba Pa Ti”. “Macumba in Budapest” traz de volta o clima de improviso latino com percussão abundante, cortesia de Karl Perazzo. “Eres la Luna” é a única canção com vocais, a cargo de Andy Vargas e Tony Lindsay A faixa também relembra com méritos os primórdios de Santana. Um belo disco, cheio de nuances e virtuosismo sem cair na mesmice, indicado para quem não conhece o sujeito e para quem estava com saudade dele.

Fonte: Sony Music

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