Depeche Mode
Kory Grow Publicado em 19/04/2017, às 17h16 - Atualizado em 09/05/2017, às 19h11
Com melodias certeiras, músicos britânicos ainda tratam das dores do mundo
Por quase quatro décadas, o Depeche Mode tem se apoiado em sinistras meditações a respeito das próprias limitações. Spirit, o 14º álbum da banda formada por Dave Gahan, Martin Gore e Andy Fletcher, é também uma elegia tristonha e repleta de lamentações em relação ao que vem acontecendo no mundo. Quase todas as canções comentam a morte da decência humana, e isto é feito de maneira bela – ouça a balada “Fail” e especialmente “Poison Heart”, cantada por Gahan com um tom de desesperança. Às vezes, eles forçam na polêmica, como em “Where’s the Revolution”. Nessa mistura eficiente de teclados techno com guitarras com timbres de blues, é fácil ser seduzido por Spirit. O disco é um belo aperitivo para os fãs, especialmente os brasileiros; simultaneamente ao lançamento do álbum, a banda confirmou que irá se apresentar no Brasil em março do ano que vem, depois de uma ausência de 24 anos.
Angry Cyclist
When Was The Last Time
God’s Favorite Customer
Libido
Liberation
Tanto Ódio