Sofi Tukker - Treehouse - Reprodução

Treehouse

Sofi Tukker

José Flávio Júnior Publicado em 12/05/2018, às 19h04 - Atualizado às 19h05

Após um EP de boa repercussão em 2016, puxado pelo hit “Drinkee”, o duo nova-iorquino confirma nesse primeiro álbum que sua dance music foge mesmo do trivial. E o diferencial elementar vem das letras. Louca pelo Brasil, a cantora e guitarrista de origem alemã Sophie Hawley-Weld – que chegou a morar seis meses no Rio de Janeiro – mergulha em nossa poesia marginal e emerge com versos belíssimos de Chacal (“Energia”, “The Dare”), Paulo Leminski (“Johny”, com o som de “j” da língua portuguesa) e de Ana Cristina Cesar (a apaixonante “Benadryl”). Musicalmente, o som eletrônico da dupla remete mais aos anos 1990 (Deee-Lite, Moloko) do que à EDM atual. Treehouse é um refúgio para quem deseja mais do que uma batida genérica para dançar.

Fonte: Ultra Records

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