Tom Zé
Antônio do Amaral Rocha Publicado em 10/08/2012, às 13h52 - Atualizado às 13h56
Músico revisita a Tropicália e mostra que veio para confundir e não explicar
O disco serve para marcar definitivamente a participação como de Tom Zé um dos cocriadores do movimento que deu novos rumos à música brasileira. Em 16 temas, cinco deles dedicados ao universo do tropicalismo, além dos belos arranjos, o álbum invenções no nível da linguagem, trocadilhos com letras e nomes de pessoas e palavras adaptadas de acordo com a necessidade, como Aristote, por exemplo. Tom Zé brinca com a ideia de erro/ defeito e as faixas, sem intervalos, terminam sempre com ruídos, buscando um estranhamento. Um bem sacado gráfico tenta explicar os fatos e os personagens desencadeadores do movimento para botar definitivamente os pingos nos is. Nesse sentido, é um disco de tese. As participações de Pélico, Mallu Magalhães, Rodrigo Amarante, Emicida e Washington dão um frescor jovem ao disco.
Fonte: Independente
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