Björk
Will Hermes Publicado em 18/02/2015, às 15h07 - Atualizado às 15h22
No ambicioso biophilia (2011), Björk tratou do universo e das coisas cósmicas. A cantora islandesa agora volta com Vulnicura, cujo tema é bem menos intrincado: trata-se de um álbum sobre separação, a moeda mais comum na música pop. Mas com Björk até a simplicidade se torna algo complexo. Trata-se de uma coleção coesa de nove canções sinistras, com melodias esticadas, nas quais momentos orquestrais se misturam a batidas eletrônicas criadas pelos produtores Arca e The Haxan Cloak. É um trabalho nitidamente autobiográfico, retratando o fim do relacionamento da islandesa com o artista Matthew Barney. Ela nunca tinha aberto o coração desta maneira. As seis primeiras canções detalham o antes e o depois de uma crise. No meio desse ciclo, está a catártica “Black Lake”, que dura dez minutos. É a faixa mais devastadora do álbum: uma jornada em câmera lenta, com letra penetrante e zumbidos que se arrastam evocando emoções reais. Vulnicura é o som de uma mulher que está sozinha, mas cujo espírito segue indomável.
Fonte: One Little Indian
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