Redação Publicado em 02/09/2009, às 17h23 - Atualizado às 17h23
Wry
She Science
Monstro Discos
Trabalho de guitarras valoriza o som do quarteto indie paulista
Último remanescente de uma nobre linhagem que deu ao rock nacional nomes como PinUps, Low Dream ou brincando de deus, e com uma década e meia de existência (sendo metade desse período morando em Londres), o quarteto paulista Wry (Mario Bross nos vocais e nas guitarras, Lu Marcello também nas guitarras, Chokito no baixo e André na bateria) continua sendo o grande nome do indie guitar brasileiro. O novo álbum mostra que a sonoridade dos sorocabanos continua fiel ao shoegazer de grupos como My Bloody Valentine, Ride e Jesus & Mary Chain.A novidade aqui surge nas primeiras letras escritas em português pelo vocalista Mario: sem arroubos de genialidade, ele constrói alguns bons versos com imagens bucólicas e sentimentais, como em “Longitude. Porém, fica evidente que o vocal de Bross e as melodias engendradas pelo Wry ainda soam melhor quando as músicas são cantadas no idioma britânico. Aí surgem momentos preciosos de guitarras vaporosas e que oscilam entre melancolia e distorção, como em “Nothing’s Changed” ou nas belíssimas “Touch” e “Whirlwind”.
POR HUMBERTO FINATTI
Angry Cyclist
When Was The Last Time
God’s Favorite Customer
Libido
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Tanto Ódio