Django Livre -

Django Livre

Pablo Miyazawa Publicado em 09/08/2013, às 13h18 - Atualizado às 13h29

Maior sucesso de Tarantino é exibicionista e divertido

Django Livre é o filme que mais rendeu dividendos a Quentin Tarantino (dois prêmios Oscar, mais US$ 423 milhões em bilheteria), e também foi aquele de maior orçamento (por volta de US$ 100 milhões, quase 13 vezes o valor gasto em Pulp Fiction – Tempo de Violência). Ainda que o roteiro esteja longe de ser o mais brilhante da carreira do cineasta, cada aspecto do filme – elenco estelar, locações estonteantes, produção cuidadosa – evidencia e justifica tanto os altos custos quanto os grandes méritos. A versão em Bluray traz um punhado de minidocumentários que valorizam tal suntuosidade. O mais impressionante deles gira em torno da equipe de dublês e o treinamento dos cavalos, que entre várias proezas aprenderam a se jogar no solo após a explosão de uma carruagem (nenhum animal foi machucado durante as filmagens, o diretor garante). O esmero com figurinos e cenários também é celebrado, mas fica claro que esse não é o fator determinante para o sucesso de Django Livre: a chave está nas atuações inspiradas do elenco principal e na perfeita transição do estilo espalhafatoso-berrante de Tarantino para o já estabelecido universo kitsch do western spaghetti. Próximo passo para ele, se for corajoso: um longa de ficção científica fantasiosa aos moldes de Star Wars.

Fonte: Sony Pictures

Leia também

Três Anúncios para Um Crime


Pantera Negra


Viagem ao Fundo do Mar


Tomb Raider – A Origem


Coleção Buster Keaton


Mulher-Maravilha – A Série Clássica