Redação Publicado em 05/11/2009, às 14h39 - Atualizado às 14h39
Decca/Universal
Complexidade Artística
Banda afiada, bom repertório e direção criativa seguram as pontas de Rufus ao vivo
Em maio do ano passado, Rufus Wainwright esteve no Brasil e apresentou a tour do álbum Release the Stars de uma maneira espartana, usando como base sonora apenas piano e violão. No geral, ele foi elogiado, mas o fato é que uma banda de verdade fez muita falta às performances do canadense. Já este registro foi realizado um pouco antes da passagem dele por nossa terra. Aconteceu em agosto de 2007 no sofisticado Pabst Theater, em Milwaukee (Wisconsin). Nesta atuação, Rufus foi acompanhado por sete músicos, incluindo aí um naipe de metais. É necessário existir uma diversidade sonora para dar um colorido à voz um tanto monótona e fanhosa de rapaz. Outro ponto a favor é a cinematografia do veterano diretor Albert Maysles (Gimme Shelter), que valoriza a performance de Rufus para canções como “Going to a Town”, “Between My Legs”, “Not Ready for Love” etc. No bis, Rufus canta “Get Happy”, de Judy Garland, usando forte maquiagem, salto alto e meia-calça. Ele, que já fez um show inteiro homenageando a diva, copia a icônica performance da cantora no filme Casa, Comida e Carinho, sendo acompanhado por uma trupe de desajeitados dançarinos. O final fica com a sintomática “Gay Messiah”, final adequado para encerrar a alegre ocasião.
POR PAULO CAVALCANTI
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