Redação Publicado em 12/10/2007, às 10h06 - Atualizado às 10h07
Ajoelhe-se os reis voltaram
Há muitos e muitos anos, nos tempos mais remotos, um rei decidiu cruzar seu país em busca de cavaleiros que lhe ajudassem a encontrar o Santo Graal. Há muitos e muitos anos também, seis atores ingleses pirados, reis em sua arte, fizeram da mítica história desse monarca uma comédia única, quiçá a mais hilária de todos os tempos mais remotos. Era 1975 quando o Monty Python lançou sua versão sobre a saga do Rei Arthur e os Cavaleiros da Távola Redonda (e do coelho assassino, do Cavaleiro Negro, da bruxa que pesava o mesmo que um pato...). Passados 32 anos, Monty Python em Busca do Cálice Sagrado tornou-se um cult - e ganhou agora uma reedição em DVD recheada de extras. Os mais avacalhados, inusitados e divertidos extras de que o público terá notícia, com certeza. Para falar do filme em si, ele foi "apenas" remasterizado em alta definição. Uma ótima pedida, claro, mas a bem da verdade nem precisava, pois a penumbra de fita velha até combinava com o humor relaxado (ou alguém resiste a risadas explosivas com as seqüências do guardião da ponte, dos Cavaleiros que Dizem Ni ou do coelho de madeira?). Mas as piadas do filme em si já geram tantas lembranças em rodas de amigos que o melhor é falar sobre os extras mesmo. São 100 minutos de material bônus. Podemos citar a versão feita de Lego, a versão japonesa, o karaokê para cantar junto com Sir Robin, a sessão especial "para pessoas que não gostaram do filme". Sim, é tamanha maluquice que só assistindo mesmo para absorver. Mas lembre-se também de que, para entender, é importante lembrar que Monty Python em Busca do Cálice Sagrado foi feito há muitos e muitos anos, nos remotos tempos das comédias perfeitas escritas, dirigidas e protagonizadas por reis do riso.
Por Flávia Pegorin
Comédia / Comédia Romântica
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