-

Paula Toller - Nosso

Redação Publicado em 07/01/2009, às 19h09 - Atualizado em 12/05/2009, às 21h48

Posto 9 Música/Microservice Distribuidora

Cantora se embaralha em show com visual luxuoso e canções banais

Paula Toller tem dois discos solo, um homônimo, lançado em 1998 e Sónós, do ano passado. Entre canções próprias, colaborações e versões, ambos têm o mérito de não soarem como álbuns do Kid Abelha, banda da qual Toller é a vocalista. Em Nosso, show gravado ao vivo no Rio, a cantora olha para esses trabalhos, forçando a busca de uma identidade pop mais madura. Isso faz com que canções próprias como "Derretendo Satélites" e "Oito Anos" apareçam ao lado de boas interpretações de "O Mundo Não Se Acabou" (Assis Valente), "1800 Colinas" (Beth Carvalho) e da junção de "Saúde" (Rita Lee e Roberto de Carvalho) com "Só Love" (Claudinho e Buchecha) soando rigorosamente iguais e sem sal. Nem a participação do bom compositor argentino Kevin Johansen (em "Glass") consegue mudar o clima insosso do show. Paula está cada vez mais bonita e afinada, mas erra ao abrir mão da espontaneidade em busca de uma maturidade forçada.

Carlos Eduardo Lima

Leia também

Três Anúncios para Um Crime


Pantera Negra


Viagem ao Fundo do Mar


Tomb Raider – A Origem


Coleção Buster Keaton


Mulher-Maravilha – A Série Clássica