Hamiltom Rosa Júnior Publicado em 12/05/2018, às 19h57 - Atualizado às 19h58
A recepção a Star Wars: Os Últimos Jedi foi um tanto dividida. Isso demonstra algo já percebido antes, que uma parcela dos fãs da saga criada originalmente por George Lucas é conservadora. Estes queixam-se de que o diretor, Rian Johnson, tornou a noção de vilania, sempre bem delimitada na franquia, algo confuso. O Império Contra-Ataca (1980) tinha esse mote bem definido: o vilão era mau até o osso e ainda se revelava o pai do herói. Johnson ousou mexer nos cânones da saga, embaralhando o maniqueísmo. Ninguém sabe quem é o maior vilão do filme, se é Kylo Ren (Adam Driver), o Líder Supremo Snoke (Andy Serkis) ou até mesmo Luke Skywalker (Mark Hamill), que mostra culpa no cartório. Para deixar claro como existe tamanha ambiguidade, em um determinado momento, Kylo Ren e Rey (Daisy Ridley) esquecem por um tempo as diferenças e enfrentam juntos as tropas da Primeira Ordem. Em um documentário de 95 minutos incluído na edição em Blu-ray, o diretor explica o motivo de certas decisões narrativas terem sido tomadas.
Fonte: Disney
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