Redação Publicado em 04/02/2010, às 10h30 - Atualizado às 10h31
ST2
Documentário conta a trajetória da banda que definiu as linhas do art rock
“Um cineasta da música, que significa para o rock o mesmo que Francis Ford Coppola representa para o cinema.” Assim Bono, do U2, define Bryan Ferry, vocalista e líder do Roxy Music. Além do cantor do U2, outras figuras do mundo da música aparecem no documentário para explicar a importância da banda. Quando surgiu, no comecinho dos anos 70, o grupo revolucionou o conceito da pop art com capas de discos memoráveis e um visual no palco que definiu as linhas do glam rock. A banda tem sua trajetória revista na ordem cronológica. Integrantes e ex-integrantes lembram detalhes das gravações e dos shows. Fica clara a atitude controladora de Ferry em relação a tudo na banda, visual ou musicalmente. Ferry se defende. “Eu só não queria ficar eternamente fazendo música que fosse ouvida apenas por estudantes de arte.” Para alguns ex-Roxy, a liderança extrema do cantor foi motivo para deixar a banda, caso do hoje megaprodutor Brian Eno, mas quem olha de fora avalia isso como sinal de genialidade. John Taylor, do Duran Duran, Siouxsie Sioux e o próprio Bono colocam Ferry no patamar dos deuses da música em poucas palavras. Alguns clipes e aparições da banda na TV pontuam os depoimentos, mas falta música. Ver o Roxy Music ao vivo em três músicas, nos extras do DVD, em imagens extraídas de um show recente, não mata a vontade.
José Noberto Flesch
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