J.J. Abrams
Paulo Cavalcanti Publicado em 07/06/2013, às 17h39 - Atualizado às 17h42
Segundo filme do reboot da série se aproxima da inspiração e atmosfera originais
Se já é difícil agradar a todo mundo, agradar a trekkies, então, é quase impossível. Por isso as opiniões sobre a produção são tão díspares. Além da Escuridão – Star Trek não é exatamente ficção científica – é descaradamente um filme de ação, com explosões ensurdecedoras, sustos inesperados, gente à beira da morte despencando de precipícios e o abuso do 3D. O que vale é um cuidado maior em relação à dinâmica entre os personagens. Star Trek nunca foi apenas sobre ação. Sempre foi sobre a crível interação de figuras de personalidades ricas e distintas. Kirk, Spock, McCoy, Uhura e o resto da tripulação da Enterprise crescem e aprendem juntos, proporcionando um necessário grau de familiaridade. Se o elenco que forma a tripulação já funciona como um relógio, é preciso dizer que Benedict Cumberbatch rouba o show como o antagonista que guarda segredos explosivos. Ao pagar tributo às idiossincrasias da criação de Gene Roddenberry e ainda gerar testosterona para agradar à sensibilidade de plateias modernas, o produtor/ diretor J. J. Abrams esboçou o filme ideal, ainda que não tenha conseguido a unanimidade.
Elenco: Chris Pine, Zachary Quinto e Benedict Cumberbatch
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