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Carros 2

Redação Publicado em 08/07/2011, às 12h02 - Atualizado às 12h02

John Lasseter

Vozes de Emerson Fittipaldi, Luciano do Valle e Claudia Leitte

Sequência atualiza discurso e aposta na diversidade para acelerar ritmo

Desde Toy Story, o diretor john Lasseter mostra seu fascínio nostálgico por antiguidades, deixando claras suas ressalvas em relação à modernização industrial. Em Carros, essa ideologia estava na caracterização de automóveis de colecionador e da Kombi f lower power, por exemplo. Assim, o diretor foi bem-sucedido ao alimentar um paradoxo: fazer apologia contra as máquinas usando as próprias máquinas. Nessa continuação, abandona-se o verniz retrô e o discurso “seja você mesmo” para se aproximar das tendências industriais, como a sustentabilidade e as fontes renováveis de energia. Os coadjuvantes saem de cena e abrem espaço para o velho guincho Mate salvar seu amigo Relâmpago McQueen de uma emboscada. Embora antenado com modismos, Carros 2 traz uma diversidade de gêneros clássicos do cinema, deixando a coisa ainda mais atemporal. Num circuito que abrange Tóquio e algumas capitais europeias, não faltam perseguições e espionagem, lançando dúvidas se estamos diante de uma corrida de Fórmula 1 ou de um filme do James Bond.

ÉRICO FUKS

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