Dirigido por Xavier Legrand
Hamilton Rosa Junior Publicado em 08/07/2018, às 20h10 - Atualizado às 20h24
O roteirista e diretor francês começou a carreira ganhando o Oscar pelo curta-metragem Avant Que de Tout Perdre (2013). Custódia, o primeiro longa dele, aumentou o cacife de cineasta ao garantir a ele o Leão de Prata de direção no Festival de Veneza de 2017. Ambos, o curta e o longa, tratam da mesma história, uma audiência de custódia em que pai e mãe se digladiam com palavras duras. A mãe (Léa Drucker) acusa o ex-marido (Denis Ménochet) de ser um monstro abusivo que não merece ter a custódia do filho de 12 anos; já o pai se indigna com a posição da ex-parceira. O processo é frio e a decisão judicial afetará os envolvidos. Logo as máscaras caem e revelam a verdadeira natureza de cada um. Custódia é um alerta contra a violência doméstica, principalmente a sofrida em silêncio. As cicatrizes psicológicas, diferentemente das agressões físicas, não deixam evidências, o que torna uma decisão judicial perigosa. Legrand orquestra o assunto com precisão.
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