Natalie na tela e por trás dela -

De Amor e de Trevas

Natalie Portman e Gilad Kahana

Christian Petermann Publicado em 16/05/2016, às 20h42 - Atualizado em 18/05/2016, às 19h42

O primeiro longa dirigido pela atriz Natalie Portman, premiada com o Oscar por Cisne Negro (2010), é ousado e pessoal: um drama histórico rodado na cidade natal dela, Jerusalém, e inteiramente falado em hebraico. Ela interpreta Fania, a mãe que seria inspiração para o filho famoso, o escritor Amos Oz. O roteiro, escrito pela própria Natalie, baseia-se no livro de memórias de Oz, homônimo do filme. A história se detém na relação de Fania com o marido escritor (Gilad Kahana) e em especial com Oz adolescente (Amir Tessler), entre os anos de 1945 e 1947, durante a oficialização de Israel como nação pela ONU. Natalie carrega o projeto e a personagem nas costas. Pena que a jornada dramática dela, na segunda metade do filme, seja um crescente processo de depressão, que, mesmo bem captado em cenas oníricas, acaba por tornar a obra densa em um sentido negativo.

Fonte: Dirigido por Natalie Portman

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