Elysium -

Elysium

Neill Blomkamp

Peter Travers Publicado em 12/09/2013, às 19h21 - Atualizado às 19h24

Ficção científica futurista empolga ao discutir temas sociais atuais

Assim como Distrito 9, que colocou o diretor Neill Blomkamp no mapa, Elysium é uma alegoria sobre apartheid. É ficção científica com consciência social. O ano é 2154. A Terra se encontra arruinada e superpopulosa, mais parecendo um depósito de lixo na Cidade do México. Matt Damon – tatuado, de cabeça raspada e cheio de atitude – está louco da vida por causa dos robôs que ajudam os privilegiados que moram em Elysium, uma estação espacial orbitando a Terra e administrada com mão de ferro pela secretária de defesa (Jodie Foster). Damon é Max da Costa, um operário escravo que ajuda a construir os robôs que servem a elite. Quando Max sofre um acidente radioativo, ele tem poucos dias de vida. Somente em Elysium ele pode ser curado. Ele trama invadir o local e mudar o status quo. Elysium é mais bem acabado que Distrito 9 e fala sobre imigração, pobreza, poluição e assistência médica. Blomkamp vai ser bombardeado por expor temas como esses em um filme pipoca e cheio de ação. Mas juntar cérebro com adrenalina é justamente o que distingue Blomkamp da manada.

Elenco: Matt Damon, Jodie Foster e Wagner Moura

Leia também

Custódia


A Noite Devorou o Mundo


Todo Dia


Hereditário


Oito Mulheres e um Segredo


As Boas Maneiras