Redação Publicado em 09/08/2011, às 10h48 - Atualizado às 10h49
Martin Campbell
Ryan Reynolds, Blake Lively e Peter Sarsgaard
Produção sobre super-herói é bem cuidada, mas derrapa nos clichês e na mesmice
Hollywood tem patinado em diversas de suas tentativas de levar heróis dos quadrinhos de forma convincente para o cinema. Esse foi o caso, mais uma vez, com Lanterna Verde. A versão cinematográfica tem uma premissa inicial simples: o piloto de testes Hal Jordan se divide entre ser um mulherengo inveterado e impressionar a bela companheira de profissão, Carol Ferris. A reviravolta se dá quando o garotão irresponsável se torna o primeiro humano a receber o anel verde que lhe concede poderes especiais e faz dele membro da Tropa dos Lanternas Verdes – um esquadrão que policia e mantém a ordem nas galáxias. De forma folhetinesca, cabe a Hal provar aos Lanternas veteranos que é um herói digno do uniforme que veste e que suas características demasiadamente humanas podem prover mais força do que fraquezas. Produção de alto investimento, as boas cenas espaciais não sustentam o roteiro repleto de clichês e a atuação rasa dos bibelôs Ryan Reynolds (Hal) e Blake Lively (Carol), impecavelmente belos até nas cenas de ação mais extenuantes. A performance do vilão júnior, Hector Hammond (Peter Sarsgaard), o braço do mal na Terra, compensa a fraqueza do herói titular.
STELLA RODRIGUES
Custódia
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