Redação Publicado em 04/02/2010, às 11h07 - Atualizado às 11h07
Beto Brant
Marina Previato, Gustavo Machadoc
Filme experimental junta as linguagens do cinema e do vídeo
A parceria entre o cineasta Beto Brant e o escritor Marçal Aquino continua rendendo frutos. Enquanto prepara as filmagens de mais uma adaptação de um romance de Aquino, Brant lança O Amor Segundo B. Schianberg, inspirado por um personagem bolado na criativa mente do autor. No filme, uma videoartista conhece um ator depois de uma apresentação de teatro e o convida para ir à casa dela e colaborar em sua mais nova obra. Durante esse trabalho, os dois artistas acabam ensinando um ao outro um pouco de sua arte. O encontro desses personagens acaba sendo apenas um pretexto para que Brant faça um experimento/jogo dramático: no apartamento da videoartista Marina Previato, estão instaladas algumas câmeras que são controladas remotamente pelo diretor, que está em outro apartamento. Os dois atores fazem a maior parte das cenas sozinhos e têm o mínimo de contato com a equipe de produção, por isso a qualidade visual do filme é deixada de lado em nome do comprometimento com a inusitada proposta.
Edu Fernandes
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