Redação Publicado em 06/04/2009, às 21h40 - Atualizado em 12/05/2009, às 22h04
James Marsh
Philippe Petit
Um homem que realizou o impossível – e viveu para contar a história
Vencedor do oscar de documentário deste ano, O Equilibrista é um eficiente filme de assalto, em que o espectador acompanha todos os detalhes do grande golpe orquestrado pelo artista Philippe Petit. Pura e simplesmente, ele atravessou o espaço entre as Torres Gêmeas em uma corda bamba. Ideia suicida, mas que foi sua grande obsessão desde o início da carreira. Todas as minúcias, estresses, discussões e contratempos do evento – ilegal – de 1974 são recontados por um Petit demasiado extrovertido e seus comparsas da época. Eficiente como suspense e exuberante
pelo tema em si, o diretor James Marsh poderia aprofundar os subtextos psicológicos e as relações entre os envolvidos,
principalmente Jean-Louis, braço direito de Petit. As reconstituições são esmeradas e servem à narrativa. Mas nada
tira de Petit o mérito de ter realizado um ato tão sublime, poético e mortal.
R.A
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