Stephen Frears
Christian Petermann Publicado em 14/02/2014, às 23h07 - Atualizado às 23h08
Dupla de atores injeta sinceridade a fi lme que traz assuntos polêmicos
O cineasta inglês Stephen Frears realiza seu melhor filme em mais de uma década: Philomena, projeto pessoal do roteirista e ator Steve Coogan, que ficou fascinado pela história real aqui retratada. Coogan interpreta Martin Sixsmith, um jornalista desempregado e escritor sem ideias para um novo livro que, de forma reticente, encontra uma grande história na busca de Philomena, ex-interna de um colégio de freiras na adolescência e ex-enfermeira: durante toda a vida, ela ficou imaginando onde e como estaria o filho que lhe foi tirado no colégio e dado para adoção. É uma trama de emoções genuínas, que costura temas tão sérios e contundentes quanto, entre outros, maternidade, catolicismo cego, jornalismo sensacionalista, homossexualidade e cultura literária. Mas o roteiro de Coogan apresenta bom humor e leveza nos momentos certos, transformando a jornada dessa mãe culpada em uma ótima experiência em cinema. É óbvio que a interpretação irrepreensível de Judi Dench e a perfeita química com Coogan muito colaboram para o resultado positivo.
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