Redação Publicado em 10/05/2009, às 08h20 - Atualizado em 12/05/2009, às 22h05
Calvito Leal, Micael Langer e Claudio Manoel
Balanço de Simonal não era nem de direita nem de esquerda este documentário tenta colocar
Um ponto final sobre a discussão que envolve o cantor e o regime militar. Em 1971, ele foi jogado para escanteio após ser apontado como dedo duro da ditadura. Ziraldo e Jaguar, do Pasquim, não tiveram dó em colocar Simonal nas páginas da publicação como se fosse funcionário dos milicos. Ziraldo se mostra sensato e coloca a culpa na intransigência. Jaguar dá de ombros pelo fato de Simonal ter morrido de cirrose
hepática, causada pelo abuso do álcool em decorrência da depressão. Chico Anysio, Toni Tornado e Pelé, com quem Simonal teve amizade, são algumas das estrelas que têm seus depoimentos reproduzidos. Todos concordam com o fato de Simonal ser um ignorante político e ter um certo “descompromisso com a inteligência” (palavras do próprio), no sentido de não ser de direita ou esquerda. Nelson Motta e outros críticos afirmam ser único o suingue feito por Simonal. A história se repete com um grande ídolo que recebe uma homenagem à altura somente após a sua morte.
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