Redação Publicado em 10/03/2011, às 16h22 - Atualizado em 25/03/2011, às 16h17
Toniko Melo
Wagner Moura, Juliano Cazarré
Chegam ao cinema as peripécias de notório vigarista que enganou a alta sociedade
Quem acompanha o noticiário policial já ouviu falar de Marcelo Nascimento da Rocha. Ele, que agora cumpre pena, ficou famoso (ou melhor, infame) no começo desta década ao fingir que era um dos donos de uma conhecida empresa de aviação. Nessa ocasião, deu entrevistas para televisão e foi bajulado pelos ricos e famosos em uma festa carnavalesca vip em Pernambuco. Foi a coroação de uma vida regada a mentiras, trapaças e estelionatos – antes da malandragem em Recife, ele chegou a ser piloto do tráfico no centro-oeste e no norte do país. As inúmeras armações de Nascimento renderam um livro que chega até ser divertido. Mas esse não é o tom da sombria adaptação cinematográfica. A direção de Melo não é inovadora, preferindo seguir uma linha mais documental. No papel de Nascimento (não o Capitão, desta vez), Moura é envolvente, mas sua fala mansa não esconde que se trata de um psicopata, um indivíduo perigoso. O ator novamente rouba a cena e suas transmutações camaleônicas provam que ele é mesmo um dos melhores atores de sua geração.
Wagner Moura foi capa da edição 50 da Rolling Stone Brasil. Leia a entrevista aqui.
Paulo Cavalcanti
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