Redação Publicado em 12/10/2007, às 14h31
Tá na hora do pau!
Inovações tecnológicas, marketing, jogo de luta e cultura hip-hop andam de mãos dadas em Def Jam: Icon. As bases, obviamente produzidas pelos artistas do selo que dá nome à série, entram na pancadaria e, quando acionadas - algo como os movimentos "blaze" na excelente versão anterior (Fight for NY), golpes especiais, pouco críveis mas extremamente violentos e divertidos - possibilitam a habilidade de fazer scratches e, por meio da música, finalizar o adversário. Os cenários, que vão do gueto ao apê de barão, passando pela balada e até por um posto de gasolina, que maravilhosamente vai aos ares, também interagem com os jogadores (ou "playas" no inglês do hip-hop) e ajudam a chegar ao nocaute. Aqui, seu lutador ganha energia à medida que desce o sarrafo no inimigo. O tempo que se demora para um usuário da versão para PlayStation 2 se acostumar aos controles do Xbox 360 é menor que o tempo que se leva para absorver a parte mais aparente das melhorias, mudanças e as manhas do game. Por mais possibilidades que existam, é mais fácil jogar Icon do que Fight for NY.
A nova versão é graficamente impecável, e os estilos de luta são todos da rua: Muay Fly, Street Boxing, e por aí vai. Rappers saem na mão, arremessam uns aos outros contra muros em chamas, chutam cabeça, boca, pisam no peito. Enfim, sangue jorrando do mais fraco. Assim deveriam ser as tretas no hip-hop norte-americano, resolvidas no quebra-osso - nem tanto como Tupak vs. B.I.G., mas mais do que rimas e palavrões trocados por meio de música e da mídia. Porrada!
Por Ricardo Franca Cruz
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