GUS LANZETTA Publicado em 14/10/2011, às 12h11 - Atualizado às 12h23
Trilogia espacial se encerra em grande estilo e no auge da popularidade
A última década trouxe games para a linha de frente da cultura pop, mas nenhuma outra série fez o que Gears of War fez em cinco anos: transformar seu criador em um rockstar. Cliff Bleszinski passou a infância jogando videogame; desde os 16, trabalha inventando jogos. Em 2006, comandou uma equipe de dezenas para criar um jogo de tiro estrelado por personagens que chamariam o velho Arnold Schwarzenegger de nanico. Hoje, Cliffy B, como é chamado, frequenta festas com celebridades que se declaram suas fãs e conseguiu a proeza de reunir Ice T com sua banda de metal, Body Count, para gravar uma música chamada “The Gears of War”. A franquia pode não ser mais popular que Call of Duty: Modern Warfare – que vende dezenas de milhões de cópias no mesmo dia em que chega às prateleiras –, mas é consideravelmente mais cultuada (além de seu visual futurista-apocalíptico chamar muito mais a atenção do que a pegada militar de Call of Duty). Com Gears of War 3, a fórmula continua a mesma: a violência continua explícita, os brutamontes ainda atiram antes de falar quase grunhindo e a ambientação e as doses cartunescas de testosterona estão melhores e maiores do que nunca. A história pode até ser clichê – heróis preparam um contra-ataque fulminante após uma derrota monumental na parte 2 –, mas é assim mesmo que gostamos de encerrar trilogias.
Fonte: Microsoft
Plataforma: Xbox 360
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