Guitar Hero III

Redação Publicado em 13/12/2007, às 14h55 - Atualizado às 16h50

Já são favas contadas que Guitar Hero se tornou o maior fenômeno musical dos últimos anos, conseguindo a proeza de gerar mais receita que os lançamentos recentes da indústria fonográfica. Novos jogos da série são lançados na proporção de um por ano, sempre com pequenos detalhes adicionados para manter acesa a chama da novidade. A grande surpresa de Legends of Rock não é a remodelação da guitarra-joystick - desta vez, uma Gibson Les Paul sem fio - ou o repertório ainda mais diversificado - de Pearl Jam a Queens of the Stone Age, passando por Guns n' Roses e Metallica. São os duelos de guitarra contra ícones do instrumento na vida real, como Slash e Tom Morello, os maiores responsáveis pelo ar de novidade da brincadeira. Fora isso, nada de muito novo neste front roqueiro - não que exista algum problema nisso. Divertido, cativante e com enorme potencial agregador, Guitar Hero galga a passos largos para se tornar o que o karaokê significou para a geração anterior a esta. Porém, seria bom que a franquia se renovasse a partir do próximo game, já que Rock Band (o outro jogo musical do momento) chama a atenção por suas possibilidades de interação nunca antes experimentadas. A batalha musical nos games está só começando. Por Pablo Miyazawa

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