A Arte do Rock

Paul Grushkin

CRISTIANO BASTOS

Publicado em 09/12/2011, às 16h42 - Atualizado às 16h47
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A Arte do Rock -

Livro mostra tratamento gráfico dispensado a ícones do rock

É, sem dúvida, de encher os olhos o livro A Arte do Rock: Imagens Que Marcaram a Era Clássica do Rock, do historiador norte-americano Paul Grushkin. Cada capítulo do volume, prefaciado pela “tia” Alice Cooper, mergulha profundo nas tormentosas águas que banharam as ações de marketing de oito ícones definitivos: The Rolling Stones, Pink Floyd, The Who, Led Zeppelin, David Bowie, Alice Cooper, Elton John e Queen. Selecionadas da coleção do produtor Rob Roth, as artes gráficas – por ele apelidadas de “coisas incríveis do rock” –, as quais abrangem as décadas de 70, 80 e 90, esmiúçam, além de outras curiosas memorabilias, capas de álbuns, cartazes de turnês e crachás de bastidores. Sobretudo no caso de Bowie e Cooper (dois mestres da transmutação artística), fascinante é notar que, entre alguns erros e muitos acertos musicais, o merchandising, contudo, quase sempre foi infalível. Um ponto a favor de A Arte do Rock é não deter-se na manjada dissecação biográfica das bandas. Obra referencial para entender como o marketing, a partir dos anos 70, tornou-se inseparável peça de promoção do gênero. Os tempos digitais democratizaram a música, mas a engenhosidade dada ao tratamento gráfico de outrora foi deletada para sempre.

Fonte: Companhia Editora Nacional

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