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Bilionários por Acaso - A Criação do Facebook

Redação Publicado em 07/12/2010, às 15h14 - Atualizado em 08/12/2010, às 17h35

Ben Mezrich

Intrínseca

Origem da badalada rede social diz muito sobre seus dilemas atuais

O hoje todo-poderoso Mark Zuckerberg surge disforme sob a ótica dos desafetos que coleciona desde a gênese do Facebook. Sempre de poucas palavras e “uniformizado” com bermuda, capuz e chinelo, faça sol ou quase neve. A redenção do desajustado revela bastante sobre o criador: “Pegar emprestada” a ideia de uma rede social e se dar bem com o mulherio. O resultado é uma treta judicial ainda indefinida. O certo clima de besteirol americano com a rotina em Harvard dura até a aparição do ex-número dois do Napster, Sean Parker. É quando a trama cai no meio do furacão dos investimentos de risco da Califórnia, mais ao gosto do autor, especialista em histórias sobre ousadia juvenil e cifras astronômicas (é dele Quebrando a Banca, também adaptado ao cinema). Perde também parte das impressões de Eduardo Saverin, fugido da violência urbana no Brasil, que tirou do próprio bolso a grana inicial da empreitada. E, apesar de meio frustradas, as intenções de alta literatura de Mezrich devem ter servido bem ao filme A Rede Social.

JULIO IBELLI

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