Ruy Castro
Paulo Cavalcanti Publicado em 15/08/2016, às 16h48 - Atualizado em 27/09/2016, às 13h02
Quando Ruy Castro lançou a primeira edição de Chega de Saudade, em 1990, a bossa nova se encontrava em um estado de dormência. Mas o êxito do livro, cujo título foi emprestado do clássico escrito por Tom Jobim e Vinicius de Moraes e imortalizado por João Gilberto em 1958, fez com que a bossa não só se reerguesse mas fosse definitivamente entendida como patrimônio mundial da cultura. Castro então se tornou um porta-voz não oficial do estilo musical e de todas as coisas relacionadas a ele. Chega de Saudade nunca desapareceu das livrarias, mas esta é a edição definitiva, ampliada e revista. A obra se tornou um marco editorial por mostrar que livros sobre música também merecem cuidado especial, e o autor a construiu usando não somente conhecimento de causa como também metendo a mão na massa – o trabalho de pesquisa dele é colossal. Na escrita de Castro, mais do que se manter viva, a bossa nova ganha contornos épicos.
Fonte: Companhia das Letras
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