Sebastião Salgado e Isabelle Francq
Antonio do Amaral Rocha Publicado em 09/04/2014, às 08h04 - Atualizado às 08h06
Premiado fotojornalista repassa trajetória vitoriosa e diversificada
Sebastião Salgado decidiu relatar sua trajetória, quase desconhecida do grande público. Em Da Minha Terra à Terra, ele revela que, antes de assumir o ofício que lhe deu fama, foi militante político da clandestina Ação Popular contra a ditadura em fins da década de 1960. Por isso buscou o exílio em Paris, aos 25 anos de idade, logo após ter se casado. Economista formado pela USP, depois de defender tese sobre economia em Paris, conseguiu um alto cargo na Organização Internacional do Café em Londres e passou a viajar pelo mundo. Assim aproveitava para fotografar o que via. E fez essa opção, transformando-se em um dos mais festejados fotógrafos brasileiros. Seus registros em preto e branco estão eternizados nos livros/projeto/exposição Trabalhadores, Êxodos, Gênesis e Terra, entre os mais conhecidos. Para Salgado, a fotografia é uma escrita que pode ser lida em qualquer lugar do mundo, sem a necessidade de qualquer tradução. Esse relato em primeira pessoa é feito de forma exemplar, sem que o autor deixe fios soltos. No mais, é a história de um humanista preocupado com o seu tempo.
Fonte: Salgado e Isabelle Francq
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