Fred Navarro
Marcos Lauro Publicado em 16/06/2014, às 12h13 - Atualizado às 15h17
O Dicionário do Nordeste nasceu como um pequeno glossário, quando o jornalista pernambucano Fred Navarro tentou se fazer entender pelos colegas de redação em São Paulo. Essa pesquisa começou em 1994 e, na época, rendeu pouco mais de mil verbetes. Hoje, o jornalista alcançou os 10 mil verbetes e 14 mil significados em um trabalho que beira o jornalismo investigativo. A
obra segue as formatações de todo dicionário comum e ainda traz a localização geográfica do verbete. “Despinguelado”, por exemplo, significa “desarrumado” ou “malfeito” na Bahia, mas no Ceará o verbete adjetiva os apressados e os atrasados. O dicionário também se vale da cultura popular, da literatura e da música para explicar e contextualizar alguns verbetes, com isso se
torna também um grande almanaque regional, com modos e costumes dos nordestinos e sertanejos. Ao final das cerca de 700 páginas, o leitor encontra a bibliografia e algumas dezenas de discos citados por toda a obra. Um produto para se tornar sabidório (que na Paraíba significa “esperto”, mas, cuidado, na Bahia é “metido a sabido”, “farsante”).
Fonte: Cepe Editora
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