Kim Gordon
Bruna Veloso Publicado em 16/09/2015, às 17h27 - Atualizado em 26/09/2016, às 13h07
“Me pergunto o que ou quem eu teria me tornado se ele não fosse meu irmão.” Esse trecho exemplifica o tipo de livro que Kim Gordon quis escrever: não é o retrato de uma estrela do rock alternativo, mas sim um mergulho em cada um dos aspectos que fizeram dela a mulher e artista que é hoje. A frase acima trata de um dos relacionamentos definidores na vida da musicista, com o irmão mais velho, Keller, que sofre de esquizofrenia. Kim conta como as excentricidades e o comportamento errático do rapaz contribuíram para o seu gosto pela música experimental e para que ela se tornasse mais fechada em si mesma. O fim da relação com Thurston Moore, ex-marido e ex-parceiro no Sonic Youth, os detalhes deprimentes do último show da banda, realizado no Brasil, e as passagens com nomes conhecidos do rock estão ali, mas não são o que há de mais interessante. O olhar freudiano sobre o passado em família – os arrependimentos, a relação com os pais – é o que, de fato, mostra o nascimento da Kim que conhecemos. Ou melhor: da Kim que, até o lançamento desse livro, achávamos conhecer.
Fonte: Fábrica231
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