Fernanda Torres
Bruna Veloso Publicado em 17/01/2018, às 13h43 - Atualizado às 13h44
Fim (2013), o primeiro romance de Fernanda Torres, tem um título autoexplicativo: é um trabalho que emerge do reconhecimento da morte, do final da existência. A terrível dama de negro daquela obra também se faz presente neste A Glória e Seu Cortejo de Horrores, mas aqui Fernanda fala mais sobre os fechamentos que acometem o ser humano em vida. Fim de sonhos, fim de louros, fim de amores. Queda, dor, solidão, perdição. A artista se vale de uma trama sobre um de seus pares (um ator que viveu a ditadura na política e o desbunde no teatro) para traduzir lindamente confusões e sentimentos nada nobres, mas comuns a toda a espécie humana. Essas são sensações que nunca irão esmaecer. Não que ela precisasse, mas neste novo livro Fernanda confirma que é tão escritora quanto atriz, uma mulher dotada da admirável capacidade de passar para as páginas sua erudição usando como forma e meio o conhecimento mundano.
Fonte: Companhia das Letras
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