Jeff Guinn
Paulo Cavalcanti Publicado em 19/12/2014, às 11h57 - Atualizado às 12h56
Em 1974, o promotor Vincent Bugliosi e o jornalista Curt Gentry publicaram Helter Skelter, um best-seller que destrinchava de forma rigorosa e atmosférica
os crimes cometidos por Charles Manson, o mais infame filho da contracultura. Helter Skelter não era exatamente uma biografia de Manson – em vez disso, o livro se concentrava nos aspectos policiais e jurídicos do caso. Já a obra de Guinn explora ângulos diferentes e mais pessoais: é um relato intrincado do criminoso, da infância até a vida na prisão, onde ele permanece até hoje, em Corcoran, Califórnia. Por meio de entrevistas com parentes e ex-seguidores, muitos detalhes nunca revelados sobre a juventude do psicopata agora vêm à tona. Depois de alguns anos preso, Manson, que completou 80 anos em novembro, foi libertado em 1967 e se reinventou
como um guru psicodélico cujo séquito passou a ser chamado de Família. Guinn conta como Manson controlava os discípulos – jovens fracos e alienados eram as presas perfeitas, enquanto sexo e drogas eram os combustíveis do grupo. O retrato é de um predador social, uma figura amoral que, mesmo sendo repulsiva, usava a inteligência
prática e um charme tosco para conseguir o que queria. Até ordenar o assassinato de Sharon Tate e amigos em Cielo Drive, em agosto de 1969, Manson, um fanático pelos Beatles, queria se tornar um astro do rock. Guinn oferece um panorama da indústria musical do final da década de 1960 e conta como o psicopata conseguiu se infiltrar no universo de gente como Beach Boys e Neil Young.
Fonte: Darkside
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