Brendan I. Koerner
André Rodrigues Publicado em 09/04/2014, às 07h48 - Atualizado às 07h52
Jornalista conta como surgiu a epidemia de pirataria aérea
Houve uma época em que voar era de fato ficar mais próximo do paraíso. Até o final dos anos 1950, época em que Frank Sinatra cantava (e convidava) “Come Fly with Me”, a maior preocupação dos passageiros de aviões era com a qualidade da lagosta e quantidade de champanhe. O conforto já começava antes do embarque. Não havia revista, invasivos aparelhos de raios X e seguranças xeretas. Porém, entre 1961 e 1972, 159 voos comerciais foram sequestrados somente nos Estados Unidos, gerando uma epidemia de pirataria aérea e uma paranoia que nunca mais saiu do ar. O jornalista e escritor Brendan Koerner narra o contexto histórico que fabricou essa quantidade surreal de sequestradores (muito por causa da Guerra do Vietnã e da Guerra Fria) e também centra foco na turbulenta ação de uma dupla célebre. O ex-militar Roger Holder e sua sexy namorada, Cathy Kerkow, levaram, em 1972, um voo dos Estados Unidos até a Argélia, cometendo assim o sequestro aéreo de maior distância da história americana. Foi a gota d’água de um período de maluquice nos céus. Koerner fez uma extensa pesquisa e enriquece o ótimo – e bem humorado – texto com aventuras tão bizarras e arrebatadoras, que parecem retiradas da melhor ficção.
Fonte: Zahar
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