Luis Fernando Verissimo
Antônio do Amaral Rocha Publicado em 10/12/2013, às 07h30 - Atualizado às 07h31
Novo volume de histórias traz a velha dose de ironia e humor amargo
Enquanto a maioria dos cronistas se dobra aos ditames dos veículos em que colaboram, Luis Fernando Verissimo se mantém fiel à ética que respeita, antes de tudo, as contradições do ser humano. Isso se dá também em seus contos. Verissimo não busca uma forma nova de contar uma história, mas encara a tarefa com maestria. Isso não é só nas histórias curtas. Nas mais longas, ele coloca elementos novos e inusitados que têm o dom de mudar o curso da narrativa. Entre os dez contos deste volume, destacam-se “Lo”, que carrega uma carga erótica explícita; “A Mulher que Caiu do Céu”, de cunho fantástico; e “Os Últimos Quartetos de Beethoven”, de viés melancólico, em que uma musicista perde o discernimento, forma um quarteto com colegas do sanatório e continua a tocar um instrumento invisível. Mas é em “A Mancha”, de conteúdo político e atual, em que o personagem busca reconhecer um lugar onde foi torturado no passado, que a densidade da narrativa se expressa.
Fonte: Objetiva
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